Tempo de leitura estimado: < 1 min

Dorme, com um último beijo sem pressa,

Sorrisos de ternura e desvanece.

Pálpebras min’as se abrem para o ouro,

O cabelo de Hilarion em undosos enrolos.

(Ó áureas nuvens matinais dos Helenos!)

Como o próprio sol dentre velos,

O rosto dela brilha. Todos os sonhos de jovem idade,

Iluminados pelo amor e entusiasmados pela verdade,

Cintilam sobre a fronte larga e bonançosa,

Agora brincalhões das pálpebras, nesta hora

Coquetes dançantes a boca se move com primor

Em todas as aberturas ao amor.

O Atlântico brilha ao sol em frisson…

Desperte, desperte, Hilarion!

Autoria: Aleister Crowley

Tradução: Frater Tahuti

Revisão: Frater אל-אמא-יה