Dorme, com um último beijo sem pressa,
Sorrisos de ternura e desvanece.
Pálpebras min’as se abrem para o ouro,
O cabelo de Hilarion em undosos enrolos.
(Ó áureas nuvens matinais dos Helenos!)
Como o próprio sol dentre velos,
O rosto dela brilha. Todos os sonhos de jovem idade,
Iluminados pelo amor e entusiasmados pela verdade,
Cintilam sobre a fronte larga e bonançosa,
Agora brincalhões das pálpebras, nesta hora
Coquetes dançantes a boca se move com primor
Em todas as aberturas ao amor.
O Atlântico brilha ao sol em frisson…
Desperte, desperte, Hilarion!
Autoria: Aleister Crowley
Tradução: Frater Tahuti
Revisão: Frater אל-אמא-יה